Tuesday, November 29, 2011

PÓLO EDUCATIVO EM COLARES, SEM ACESSOS: NÃO!



Considerando a possibilidade de abertura do novo Pólo Educativo em Colares durante o corrente ano lectivo, a Coordenadora local da C.D.U. exige que a questão das acessibilidades seja resolvida antes do início de qualquer actividade no referido espaço.

Esta situação tem motivado diversos alertas pelo eleito da CDU, Joaquim Domingues Alves, na Assembleia de Freguesia de Colares, dado o potencial de risco no acesso de alunos e restante comunidade educativa ao espaço da Escola da Sarrazola, onde está instalado o edifício do Pólo. Um risco que aumentará com a concentração de um maior número de alunos a frequentar o local de ensino, estando em causa também a deslocação de crianças com idades compreendidas entre os três e os dez anos o que exige estarem asseguradas as condições mínimas de segurança.

As justificações de atrasos nas negociações com os proprietários de terrenos anexos só demonstram que este projecto começou e foi concluído sem se ponderarem inicialmente as acessibilidades em segurança. Mais um episódio a somar a tantos outros no malfadado percurso histórico desta Escola em Colares.

A abertura das salas de 1º ciclo no referido estabelecimento escolar está prevista para o início do 2º período do corrente ano lectivo, em Janeiro de 2012, e o Jardim-de-infância apenas no início do próximo ano escolar, sem que se vislumbre algum sinal da construção dos acessos necessários.

A CDU ao longo dos últimos anos tem publicado ou expressado em sede institucional as suas preocupações com a segurança na circulação rodoviária e de peões junto à Escola da Sarrazola, e apela aos pais, educadores e à restante população da freguesia de Colares que se mobilize em torno desta questão, exigindo da C.M.S. e dos seus responsáveis uma solução definitiva.

Justifica, igualmente, o protesto da CDU a decisão da C.M.S. de renovar o contrato com a empresa prestadora do serviço de refeições escolares, considerando uma redução de 10% na facturação, reduzindo a qualidade e quantidade do serviço prestado, e o despedimento de 30 funcionários e 100 tarefeiros que desempenhavam funções nessa área. Num contexto de grande dificuldade económica para as famílias esta medida terá um grande impacto, não só no desenvolvimento escolar, mas também a nível social.

A destruição da Escola Pública é resultado da prossecução de 35 anos de políticas preconizadas pelos Governos PS, PSD e CDS, agravado com a concretização do Pacto de Agressão e Submissão assinado por estes partidos com a Troika externa.

Na defesa da Escola Pública, um único caminho é a mobilização e a luta das populações em torno deste direito constitucional fundamental, por um Portugal com futuro.