Sunday, June 15, 2014

NÃO AO ESTACIONAMENTO PAGO NAS PRAIAS DE COLARES!

 
 
Sobre o Projecto de Primeiras Alterações ao Regulamento de Trânsito e Estacionamento do Município de Sintra que prevê o estacionamento pago em 13 zonas do Concelho, onde se inclui a Praia da Adraga, Grande e Maçãs, a CDU manifesta o seu desacordo em relação à implementação do projecto de primeiras alterações ao regulamento de trânsito e estacionamento do município de Sintra, sublinhando que:
1.      Continua a não existir um estudo do custo/benefício para as populações e os comerciantes visados pela colocação de parquímetros nas zonas referidas no regulamento;
2.      A colocação de parquímetros deveria de ser a excepção, e ainda assim, acompanhada por um estudo de circulação e pela definição de políticas de incentivo ao uso do transporte público, tais como:
a.       Estacionamento gratuito nos parques dos interfaces para todos os portadores de título de transporte válido;
b.      Aposta clara no passe social com alargamento das coroas;
c.       Aumento da oferta (horários e itinerários) de transportes públicos rodoviários e ferroviários, bem como a sua articulação;
d.      Estudo de circulação com o objectivo expresso de privilegiar os transportes rodoviários;
3.      Esta proposta da Câmara Municipal de Sintra significa tarifar por tarifar, salvaguardando a saúde financeira da empresa de estacionamento e criando uma nova fonte de rendimento. Qual a mais valia para a população ao tarifar o estacionamento nas zonas balneares, por exemplo;
4.      No que concerne à implantação de estacionamento pago na área referente ao edifício municipal do Urbanismo a mesma irá afectar centenas de trabalhadores do município que se deslocam dos mais diversos pontos do Concelho, assim como outros trabalhadores, que tem sofrido as medidas de redução salarial implementadas pelo governo nos últimos anos.
5.      Não deixa de ser curioso o facto de no projecto de regulamento não estarem incluídas as tarifas que serão praticadas, tal permitiria avaliar de forma mais concreta o impacto que a população de Sintra poderá vir a sentir, o que, para além do acima referido, mostra uma vez mais, não apenas a debilidade desta proposta como os seus reais objectivos.