
Monday, January 30, 2012
Sunday, January 22, 2012
Na Defesa de um Serviço Público de Qualidade
Também, o brutal aumento das Taxas Moderadoras merecem o protesto público da Organização do PCP em Colares. Protesto que teve início no final de 2011 com a distribuição de um documento aos utentes no Centro de Saúde em Colares, onde se desmontavam os argumentos falaciosos que suportam esta medida do Governo PSD/CDS, apelando para a mobilização popular em torno da defesa do Serviço Nacional de Saúde tal como está inscrito na Constituição da República Portuguesa. 
Saturday, January 21, 2012
"ACORDO DE CONCERTAÇÃO SOCIAL"

Este acordo significa um retrocesso civilizacional que faz lembrar o tempo do feudalismo. Este acordo também coloca o Estado e o dinheiro dos impostos dos trabalhadores ao serviço dos grandes grupos económicos e financeiros, fragiliza a Segurança Social, baixa salários, generaliza a precariedade, aumenta o desemprego e as desigualdades.
Este “acordo” subverte o princípio constitucional que proibe o despedimento sem justa causa dando todo o poder ao patronato para despedir trabalhadores, ficando impune e no caso em que
tiver direito a indemnizações, estas serem pagas com os impostos pagos pelos próprios trabalhadores.
Este “acordo” pretende também:
- reduzir indemnizações e o valor do subsídio de desemprego, penalizando ainda os desempregados em 10% da sua prestação, caso não encontrem emprego no prazo de 6 meses;
- atacar a contratação colectiva, procurando substituí-la pelas relações individuais de trabalho;
- cortar 4 feriados e 3 dias de férias, retornando ao tempo da idade média, quando os servos eram obrigados a prestar vários dias de trabalho gratuito, por ano, aos senhores e ao Estado;
- eliminar o descanso complementar relativo à prestação de trabalho extraordinário e reduzir o valor em 50%, com consequências imediatas na diminuição da retribuição;
- acentuar o unilateralismo patronal, através dos bancos de horas individuais e grupais, para pôr os trabalhadores a trabalhar mais e receber menos, em simultâneo com a possibilidade de gerir os dias de férias dos trabalhadores, nas pontes, de acordo com os interesses e objectivos das empresas;
- submeter o papel da ACT (Inspecção de Trabalho), pondo-a a servir os objectivos e interesses do patronato, em vez de intervir nos locais de trabalho para assegurar a efectivação dos direitos dos trabalhadores consagrados na contratação colectiva e na lei.
CHAMO A ATENÇÃO QUE ESTE “ACORDO” NÃO É LEI, COMPETE AOS TRABALHADORES LUTAR PARA QUE NÃO O VENHA A SER.
Também estava em cima da mesa e já em discussão pública para ser aprovado na Assembleia da República o aumento de meia hora de trabalho diário, foi a luta dos trabalhadores nas empresas e na rua que obrigaram a que este fosse derrotado.
Este é o “acordo” que não resolve as questões relacionadas com a competitividade como, ainda, agrava os problemas estruturais do país. Resolve, sim, grande parte da obsessão exploradora do
grande patronato, graças à assinatura da UGT.
O Secretário-Geral da UGT que ainda há poucos meses, no pré-aviso subscrito com a CGTP-IN para Greve Geral de 24 de Novembro de 2011, assumia como objectivo fundamental da luta dos trabalhadores portugueses:
- “combater a desregulamentação laboral a nível dos despedimentos, das indemnizações, das reduções no subsídio de desemprego e nas horas extraordinárias e da fragilização da contratação
colectiva.”
A UGT para justificar o injustificável enveredou por disparar em todas as direcções, chegando ao cúmulo de injuriar e caluniar a CGTP-IN.
A CGTP-IN numa nota à imprensa enviada no dia 19 de Janeiro, repudia tal atitude. Veja-se o que João Proença disse, “que assinou porque altos dirigentes da CGTP-IN o incentivaram a assinar”, perante a gravidade de tais declarações a CGTP-IN decidiu já adoptar as medidas conducentes à apresentação de uma participação criminal contra o autor de tais declarações, conforme se pode ler na referida nota à imprensa.
As medidas que o “acordo” da Concertação Social pretende têm que ser derrotadas com a luta dos trabalhadores. Para tal, relembro que o “acordo” não é lei.
Todos e todas devem participar na grande Concentração marcada para o Terreiro do Paço, em Lisboa, no dia 11 de Fevereiro, às 15 horas.
A luta dos trabalhadores e do povo são determinantes para derrotar as políticas anti-sociais!
Colares, 19 de Janeiro de 2012
José Dinis
- atacar a contratação colectiva, procurando substituí-la pelas relações individuais de trabalho;
- cortar 4 feriados e 3 dias de férias, retornando ao tempo da idade média, quando os servos eram obrigados a prestar vários dias de trabalho gratuito, por ano, aos senhores e ao Estado;
- eliminar o descanso complementar relativo à prestação de trabalho extraordinário e reduzir o valor em 50%, com consequências imediatas na diminuição da retribuição;
- acentuar o unilateralismo patronal, através dos bancos de horas individuais e grupais, para pôr os trabalhadores a trabalhar mais e receber menos, em simultâneo com a possibilidade de gerir os dias de férias dos trabalhadores, nas pontes, de acordo com os interesses e objectivos das empresas;
- submeter o papel da ACT (Inspecção de Trabalho), pondo-a a servir os objectivos e interesses do patronato, em vez de intervir nos locais de trabalho para assegurar a efectivação dos direitos dos trabalhadores consagrados na contratação colectiva e na lei.
CHAMO A ATENÇÃO QUE ESTE “ACORDO” NÃO É LEI, COMPETE AOS TRABALHADORES LUTAR PARA QUE NÃO O VENHA A SER.
Também estava em cima da mesa e já em discussão pública para ser aprovado na Assembleia da República o aumento de meia hora de trabalho diário, foi a luta dos trabalhadores nas empresas e na rua que obrigaram a que este fosse derrotado.
Este é o “acordo” que não resolve as questões relacionadas com a competitividade como, ainda, agrava os problemas estruturais do país. Resolve, sim, grande parte da obsessão exploradora do
grande patronato, graças à assinatura da UGT.
O Secretário-Geral da UGT que ainda há poucos meses, no pré-aviso subscrito com a CGTP-IN para Greve Geral de 24 de Novembro de 2011, assumia como objectivo fundamental da luta dos trabalhadores portugueses:
- “combater a desregulamentação laboral a nível dos despedimentos, das indemnizações, das reduções no subsídio de desemprego e nas horas extraordinárias e da fragilização da contratação
colectiva.”
A UGT para justificar o injustificável enveredou por disparar em todas as direcções, chegando ao cúmulo de injuriar e caluniar a CGTP-IN.
A CGTP-IN numa nota à imprensa enviada no dia 19 de Janeiro, repudia tal atitude. Veja-se o que João Proença disse, “que assinou porque altos dirigentes da CGTP-IN o incentivaram a assinar”, perante a gravidade de tais declarações a CGTP-IN decidiu já adoptar as medidas conducentes à apresentação de uma participação criminal contra o autor de tais declarações, conforme se pode ler na referida nota à imprensa.
As medidas que o “acordo” da Concertação Social pretende têm que ser derrotadas com a luta dos trabalhadores. Para tal, relembro que o “acordo” não é lei.
Todos e todas devem participar na grande Concentração marcada para o Terreiro do Paço, em Lisboa, no dia 11 de Fevereiro, às 15 horas.
A luta dos trabalhadores e do povo são determinantes para derrotar as políticas anti-sociais!
Colares, 19 de Janeiro de 2012
José Dinis
(CDU-Colares)
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