Thursday, September 29, 2011

Os Trabalhadores têm muitas razóes para estarem no Próximo dia 1 de Outubro às 15 horas no Saldanha em Lisboa

Na Assembleia de Freguesia de Colares, no passado dia 28 de Setembro, o Eleito da CDU (Joaquim Domingues Alves) endossou uma saudação aos trabalhadores portugueses que resistem e que não desistem de um Portugal com futuro, apelando à sua mobilização para a Jornada de Luta convocada pela CGTP/IN no próximo dia 1 de Outubro, às 15 horas no Saldanha em Lisboa.
(Este Documento poderá ser lido na íntegra no final desta notícia).

Nesta Reunião da AF a CDU apresentou uma Moção sobre o "Aumento do Custo de Vida: empobrecimento e injustiça", aprovada por maioria com uma abstenção da Coligação Mais Sintra (PSD/CDS).

Foram, também, colocadas as seguintes questões de âmbito local:

- Bomba de água junto à Sede da União Mucifalense, falta um aviso de “água não controlada” para alerta dos fregueses que se abastecem de água na mesma;

- Ponto de Situação sobre o inicio do ano escolar na Freguesia; do Pólo Educativo e das acessibilidades ao mesmo;

- Ponto de Situação da construção de um Ecocentro na Freguesia; alerta para a localização dos Ecopontos no Mucifal, junto aos Sanitários Públicos, que impedem a normal circulação automóvel (provocando o estrangulamento da via), nomeadamente dos autocarros;

- Questionar se o Executivo tem conhecimento da data para a retoma das podas nos Plátanos na Freguesia, conforme previsto no projecto de intervenção da Estradas de Portugal?

- Sugestão de que no próximo boletim da Junta fosse mencionado de forma sucinta as informações explicativas da entrada em funcionamento do novo serviço de Televisão Digital Terrestre. (A ANACOM tem um serviço de acompanhamento e esclarecimento para as diversas instituições que queiram desenvolver acções informativas com as populações sobre a TDT, evitando fraudes e equívocos desnecessários).



SAUDAÇÃO AOS TRABALHADORES

E

APELO À SUA MOBILIZAÇÃO PARA

A JORNADA DE LUTA DO DIA 1 OUTUBRO

Mais exploração, mais desigualdades, mais injustiças, mais desemprego, mais pobreza, mais recessão económica e menos produção, ou seja, um caminho de desastre económico e social. Eis os resultados da política de direita que o governo PSD/CDS, acompanhados por PS, vem impondo aos trabalhadores, ao povo e ao país.

Uma política e um programa de agressão que visam aumentar a exploração de quem trabalha, pela via dos baixos salários, da supressão de direitos conquistados, da facilitação dos despedimentos e que nem em uma só medida beliscam os interesses e os lucros dos grupos monopolistas, antes os favorecem descaradamente.

O governo e seus apoiantes dizem que os sacrifícios são para todos, mas mentem! Enquanto dirigem as medidas de austeridade para os trabalhadores, os reformados e os jovens, enquanto roubam nos salários e no subsídio de Natal, aumentam brutalmente os preços dos bens e serviços essenciais, pretendem facilitar os despedimentos e cortam nos apoios sociais, os grupos económicos, as grandes fortunas e a banca vêem o seu caminho facilitado para engordar ainda mais os seus lucros e dividendos.

E a cada dia que passa, a acção do governo e a evolução da situação económica, social e política do país acrescentam razões justas para que cresça o protesto popular, saindo à rua e exigindo uma ruptura com a política de direita.

Este programa, esta política e este governo podem e devem ser derrotados, com uma resposta forte, determinada e consequente daqueles a quem o governo tem infernizado a vida – dos trabalhadores e do povo.

Resposta que a CGTP-InterSindical dá ao convocar uma Grande Jornada de Luta para o dia 1 de Outubro, dia em que comemora os seus 41 anos de história e de luta por melhores condições de vida para quem trabalha e por um Portugal mais justo. Grande Jornada de Luta à qual expressamos o nosso apoio e apelo à mobilização geral de todos os que querem um Portugal com futuro.

E neste sentido, a CDU, a partir desta Assembleia, endossa uma forte saudação a todos os trabalhadores, em especial à coragem e à determinação daqueles que não se resignam, que resistem, que aspiram a uma vida digna e que todos os dias lutam por um Portugal mais justo.